sexta-feira, 23 de outubro de 2009













Chegamos ao ponto crucial de toda criação cênica: a hora das escolhas. De escolher o que realmente cabe no espetáculo, o que compõe com a linguagem.

É nesse momento que devemos praticar o desapego, e é tão difícil. Tanta coisa boa produzida, tanta coisa experimentada, tanta coisa que gostamos, que até acreditamos, e tudo e tal.

Mas nos surgem as dúvidas.

Sem elas os espetáculos durariam dias, teria de tudo, contariam todas as histórias de cada personagem, teriam todas as músicas, todas as cenas, todas as coreografias, todos os texto escritos e improvisados. Ainda bem que surgem as dúvidas. Ainda bem que elas surgem a tempo de se encontrar respostas.